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Politicas educacionais na imprensa

14 de jul. de 2016

A “IDEOLOGIA DE GÊNERO” E SUA ABORDAGEM NAS ESCOLAS E NAS DEMAIS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS.

A “IDEOLOGIA DE GÊNERO” E SUA ABORDAGEM NAS ESCOLAS E NAS DEMAIS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS.

Amanda Souza Santos Rodrigues 1
Francis de Melo Valladares 2
Mariana Meireles de Oliveira Silva 3
Nayara Monique Fernandes Alves 4
Sarah Carolina Brandão de Souza 5


APRESENTAÇÃO
        O trabalho proposto visa mapear como a mídia retrata a figura do professor na educação brasileira atual, a partir da perspectiva da “ideologia de gênero”. Deste modo, o artigo tem como tema central a discussão da “ideologia de gênero” na educação brasileira, bem como o papel do professor promovendo tal debate em sala de aula. Para tratar deste tema, serão analisados 28 artigos que versam sobre esse assunto.
         Pressupunha-se que, nos dias atuais, a discussão de temas transversais como a “ideologia de gênero” estivesse em ascensão nas salas de aulas brasileiras. De modo análogo, acreditava-se que o professor tivesse a liberdade para propiciar tal debate em suas aulas, a fim de promover a igualdade de gêneros, tornando seus alunos cidadãos capazes de refletir sobre a sociedade a sua volta. Entretanto, análises iniciais indicaram que o docente não possui autonomia para tratar de tais temas, sendo censurados a tal ponto de sugerirem prisão para quem incluísse a “ideologia de gêneros” em sala.
Inicialmente, foi feita uma busca exploratória nos blogs que armazenam artigos sobre educação, realizando busca pela palavra gênero. Foram encontrados 385 resultados, porém a maior parte deles não era relevante a nossa pesquisa, por causa da diversidade semântica causada pela palavra pesquisada. Como fonte de análise, então, considerou-se 28 artigos coletados dos referidos blogs e publicados no segundo semestre de 2015, período em que matérias sobre o assunto foram bastante publicadas.
Para o desdobramento do tema, esse artigo se dividirá em três seções. Em primeiro lugar, será exposto como o professor surge nas representações políticas. Em segundo, será abordada a maneira como as instituições religiosas tratam deste assunto na mídia. Por fim, como os movimentos políticos e sociais aparecem nos arquivos selecionados.

A “ideologia de gênero” na educação brasileira à luz da política.

À luz dos dados do texto Os professores na virada do milênio: do excesso dos discursos à pobreza das práticas, Nóvoa (1999) observou a implementação de novas políticas públicas, por meio da adoção de cartilhas organizadas por órgãos (nacionais ou não).
Em meados de setembro de 2015, no cenário da educação nacional, foi criado o Comitê de Gênero, cujo objetivo central era propor diretrizes e dar subsídios para políticas educacionais. Neste período em que diversos Estados deveriam finalizar seus planos de educação, o comitê em questão surgiu visando facilitar a participação de travestis e transexuais tanto nos processos seletivos como em seu cotidiano escolar e acadêmico, garantindo, portanto, o diálogo, a formulação, a implementação, o monitoramento e a avaliação de políticas públicas para a construção e a promoção da equidade de gênero.   
        Entretanto, a partir da análise de textos publicados na mídia sobre a “ideologia de gênero”, nota-se que o papel do professor no processo de aprendizagem não é bastante ressaltado, dando a entender que o professor atua como mero porta-voz dos interesses públicos, não possuindo autonomia para aceitar ou negar propostas impostas por esses órgãos.
Essa falta de autonomia se reflete em diversos projetos de lei que tramitavam no Congresso Nacional no segundo semestre de 2015, causando divergentes opiniões sobre a discussão da “ideologia de gênero” em sala de aula. Os favoráveis alegavam que o debate pode coibir formas de discriminação e a violência contra mulheres e/ou homossexuais. Por outro lado, quem era contra afirmava que o tema seria inadequado ao ambiente escolar. Desse modo, tais projetos interferiam “diretamente nos conteúdos abordados nas salas de aula, evitando a ‘doutrinação política e ideológica’” (Centro de Referência em Educação Integral- 10 de novembro de 2015). Havia projetos de leis que condenava a discussão de “ideologia de gênero” nas aulas- considerando um processo de doutrinação ideológica dentro das escolas de ensino básico-, chegando ao ponto de prever prisão aos docentes que não os cumprirem.
A interferência política na educação limita uma das características essenciais da docência: a liberdade de cátedra. Se por um lado, agentes externos tentam retirar a autonomia e o protagonismo do docente- delimitando os conteúdos e os temas tratados em sala de aula-, por outro lado, pode se observar que os professores são capazes de promover atividades para conscientizar os alunos quanto à necessidade de respeito a qualquer gênero e orientação sexual e a promoção de igualdade entre todos. Os docentes procuram suprir a necessidade de discussão sobre questões de gênero, visto que o tema não está incluso no Plano Nacional da Educação, que traça as diretrizes para o ensino no país.
A mídia defende a necessidade de professores preparados para lidar com essas questões, a fim de evitar evasão e segregação de minorias no ambiente escolar, reafirmando a importância do professor como formador de opinião e agente na elaboração das aulas e dos conteúdos a serem apresentados nas mesmas ou mesmo em projetos extracurriculares. Um dos casos retratados é o de uma professora que implantou atividades sobre gênero e diversidade na escola após fazer um curso de extensão sobre essa temática e ganhou o apoio da escola e dos responsáveis pelas crianças, o que demonstra a importância da capacitação do professor.
No que diz respeito à inclusão da discussão da “ideologia de gênero” na educação brasileira, as matérias encontradas perpassam por questões referentes à necessidade da abordagem das questões de gênero nas instituições de ensino, assim como defendem a importância de preparar os docentes a tratar tais assuntos. Também há referências à ausência de leis que incentivem o debate dos temas e demonstrações de como os profissionais da educação tem feito sua parte para incluir a pauta no ambiente escolar.
Em contrapartida, houve uma pesquisa feita pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), cujo resultado aponta que quase 60% das faculdades incluem os temas sexualidade e gênero na formação de docentes no país. Outro dado presente na reportagem é que as principais barreiras para o tratamento do assunto são as questões religiosas, a crença de que a legislação não permite a abordagem dos temas, falta de preparo dos docentes e a falta de incentivo por parte de políticas públicas. Dentre esses motivos, acredita-se que o fator que mais inibe o debate sobre a “ideologia de gênero” em sala de aula se refere às questões religiosas.
       
A “ideologia de gênero” à luz da religião.

É inegável que o Brasil é um país onde a religião está muito presente. A grande maioria de seus habitantes segue o catolicismo e o protestantismo, logo, não é de se surpreender que, na prática, a Igreja exerça uma grande influência no governo e, consequentemente, na vida de todos os brasileiros, os principais afetados pelo o que quer que as instâncias governamentais decidam em Brasília.           
Na Constituição Federal de 1988- responsável por elencar os princípios e direitos do governo e de todos os cidadãos brasileiros- tem no artigo 19, capítulo I, o decreto que veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios manter relações de dependência e aliança com cultos religiosos ou igrejas.
Tal decreto corrobora a laicidade do Estado e proíbe quaisquer relações de dependência com instituições religiosas e seus representantes. A constituição é, então, o principal documento sobre o qual o governo deve se fundamentar.  
No Brasil há bancadas religiosas amparadas por instituições como a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que exercem grande influência na aprovação ou não de propostas governamentais. As chamadas “bancadas evangélicas” também têm grande força no governo, com a presença de bispos e nomes conhecidos da política brasileira- eleitos democraticamente, por seus respectivos estados de origem. Tais grupos baseiam suas opiniões nas diretrizes da Igreja e no que é preconizado pela mesma, portanto, é evidente que temas polêmicos como o aborto, a homossexualidade e a questão de gênero encontrem grande resistência perante os mesmos. Dificilmente uma proposta que vise contrariar tais diretrizes é aprovada.  
A Constituição Federal de 1988, Capítulo III (Seção I, Da Educação) estabelece que “à União cabe organizar o sistema federal de ensino, [...], para garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino [...]”. Entretanto, muito se tem discutido sobre a capacidade da educação como agente transformadora da realidade social e, assim, amenizadora das grandes desigualdades brasileiras. A escola, nesse sentido, deveria promover a igualdade, principalmente no que diz respeito à “ideologia de gênero”.
     Nas instituições de ensino o debate é limitado, sendo a questão sobre gênero pouco abordada nos PCNs. Em junho de 2014, foi decretado pelo governo federal o prazo de um ano para que cada município definisse como abordar a questão de gênero em seus planos de educação. O prazo encerrou-se no ano passado e a polêmica continua. As bancadas religiosas temem que a escola interfira na “opção sexual” dos alunos. Muito se fala sobre a proposta de banheiros unissex e a conotação sexual por trás do termo gênero, como se o mesmo implicasse somente na questão da sexualidade.
  O debate maior que deveria ser feito, como a forma como o tema deveria ser abordado em toda sua plenitude, nas salas de aula do ensino fundamental e médio, trazendo questões como os papéis que homens e mulheres assumem na sociedade e toda sua complexidade, ficam de lado.                  

A “ideologia de gênero” à luz de movimentos sociais

        No momento em que grande parte dos países da América Latina vivia abafados por ditaduras, por volta das décadas de 60 e 70, aquilo a que se chamava “doutrinação marxista”, ou seja, tudo que tivesse algum tipo de embasamento político de esquerda, era motivo de perseguição a alunos e professores de universidades e escolas no Brasil. Com avanço das direitas e de políticas neoliberais, a “doutrinação marxista” voltou a ter caráter ameaçador e deve ser, sob este ponto de vista, reprimida, assim como movimentos sociais que não corroborem ou que se distanciem dos sistemas classistas e sociais impostos pelo capitalismo.
        Neste viés, surgem movimentos e partidos políticos pautados em um fundamentalismo com base em pareceres religiosos e/ou passionais que não caberiam, em tese, em discussões relacionadas à democracia e aos direitos dos cidadãos de um país legalmente laico. Representantes destes movimentos alcançam cada vez mais assentimento, por darem voz legislativa às camadas da população que reforçam preconceitos classistas, raciais, de gênero e sexuais, por não terem tido acesso a reflexões que levassem ao respeito e à ideia de igualdade social.
        Um dos movimentos conservadores que mais ganhou força no Brasil recentemente intitula-se “Escola sem partido”, que se caracteriza por tentar barrar uma corrente dita de “instrumentalização do ensino para fins políticos, ideológicos e partidários” e que prevê processos judiciais a todo professor que dê lugar a, por exemplo, discussões sobre sexualidade e gênero. O argumento principal é de que tal ideologia pretende destruir famílias e valores morais, diminuir autoridade dos pais e anular o referencial das crianças em relação à sua sexualidade,
        O movimento “Escola sem partido” entende a abordagem da “ideologia de gênero” nas escolas como um “incentivo” a relações homoafetivas e “coloca em risco as diferenças sexuais que possuem função estruturante no desenvolvimento psíquico da criança”, no sentido de quebrar com as regras sociais que atribuem a cada sexo biológico um papel social que “reafirma e consolida a identidade sexual”. Para o movimento, a discussão da identidade de gênero causa uma “confusão mental” na criança, passando por um “desvio dos desejos heterossexuais, de uma estética corporal ou até mesmo de uma revolução dos costumes“.
        Estes ideais conservadores encontram forte oposição em movimentos sociais como o LGBT e o feminismo (na maioria de suas correntes) e ainda em partidos políticos de cunho socialista. A defesa da adoção da “ideologia de gênero” nas escolas encontra apoio, então, por ser considerado passo fundamental para a diminuição de preconceitos e respeito à diversidade, para uma plena vigência de valores democráticos.
        A professora Viviane Melo de Mendonça, do Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE) da UFSCar fez um estudo que aborda problemáticas relacionadas a “ideologia de gênero” e educação. Para a pesquisadora, a abordagem do tema da “ideologia de gênero” nas escolas ajuda na caminhada “para uma educação que combata a discriminação e preconceitos, as violências de gênero, violência contra mulher e a violência homo, lesbo e transfóbica”. O estudo mostrou que 32% dos homossexuais entrevistados afirmaram sofrer preconceito dentro das salas de aula e que os educadores ainda não sabem reagir apropriadamente diante das agressões, que podem ser físicas ou verbais, no ambiente escolar.
        Mendonça diz, ainda, que a escola tem papel de possibilitar e promover a reflexão e o acolhimento aos alunos em suas individualidades e liberdade de expressão. É o momento em que se caminha para o fim de preconceitos. Segundo ela, o “objetivo é criarmos condições dentro das escolas para que professores e alunos possam aprender e ensinar o convívio com as diferenças que naturalmente existem entre todos”.
        O debate deve partir, então, da importância do preparo dos licenciandos e professores para uma formação continuada em assuntos de gênero que possibilite o encaminhamento de reflexões, não só junto aos alunos, mas com toda a comunidade escolar, de forma a alcançar o respeito a toda individualidade e vivência plena da diversidade em todos os ambientes de convívio, afim de os valores democráticos serem plenamente exercidos igualmente para todo cidadão. O apoio à “ideologia de gênero” nas escolas se mostra muito resistente a movimentos fundamentalistas e conservadores, que se colocam avidamente contrário a esta abordagem, numa tentativa de negar a existência natural de uma diversidade sobre a qual não cabe controle externo, como a identidade de gênero e a orientação sexual.
        A negação da existência dessas individualidades ocasiona um apagamento dos sujeitos e perpetuação de seus papéis como objetos de uma sociedade patriarcal machista, homofóbica e essencialmente branca, que se coloca no topo da pirâmide social, de forma irresponsável e, por que não, cruel, já que este sistema de dominação e opressão criado por este topo naturaliza e propaga preconceitos que chegam a ser fatais.

Considerações finais

Consoante à análise das reportagens que tratam da “ideologia de gênero” na educação brasileira no segundo semestre de 2015, os resultados sugerem que o professor não possui autonomia para decidir os temas a serem abordados em sala de aula. Assim, agentes/instituições externas empenham-se em restringir a liberdade de cátedra do docente, buscando sempre anular sua voz e seu direito de se expressar em sala de aula. O professor é visto, nessa perspectiva, como o agente transformador de opiniões e destruidor dos valores sociais. Muito embora, na realidade, o papel do professor seja o inverso: o docente é capaz de promover o diálogo e demonstrar que pode existir igualdade e respeito na escola. A principal consequência seria uma sociedade mais justa e com cidadãos mais conscientes sobre as diferenças de gêneros.

Referências

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HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: A Educação como prática de liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla- São Paulo. 2013. Editora Martins Fontes, 2013.


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(Correio Braziliense, 15/07/2015) “Opinião: Influência religiosa na Educação Pública” Consultado em 2 de junho de 2016) <http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2015/07/15/interna_cidadesdf,490396/influencia-religiosa-na-educacao-do-df-retira-garantia-a-diversidade-sexual.shtml>






1 – Estudante da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro
2 Estudante da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro
3Estudante da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro
4Estudante da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro
5Estudante da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro




Data de conclusão – 14 de julho de 2016