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Politicas educacionais na imprensa

14 de jul. de 2016

O PROFESSOR, A TECNOLOGIA E O DIAGNÓSTICO DA IMPRENSA BRASILEIRA

O PROFESSOR, A TECNOLOGIA E O DIAGNÓSTICO DA IMPRENSA BRASILEIRA
Wesley Alves de Araújo 1
Raquel Chaves Lima de Freitas 2
Larissa Soares Mendes 3
Introdução
Este artigo é resultado de um trabalho que foi desenvolvido durante o primeiro semestre de 2016 para composição da nota final da disciplina de Profissão Docente, ministrada pelo professor Armando Arosa. Na interface com Projeto de Extensão Políticas Educacionais na Imprensa Brasileira — coordenado pelo mesmo professor — desenvolvido junto ao PROEDES da UFRJ, o grupo escolheu como tema a ser desenvolvido neste artigo a relação do professor com a tecnologia em sala aula. Trata-se de um assunto que muito nos interessava, a partir de nossa ainda curta experiência em sala de aula como monitores de língua francesa do CLAC (Curso de Línguas Aberto à Comunidade da UFRJ).
Percebemos na nossa atuação tanto a necessidade do uso de tecnologias em sala de aula como o fato de não possuirmos, durante a graduação, uma formação específica para o trabalho com esses recursos. Uma vez que o uso de recursos tecnológicos está sempre sendo discutido pela mídia, constatamos ser relevante a observação dessa realidade com o recorte da mídia digital, mais especificamente as matérias de jornais online presentes no blog do Projeto de Extensão do professor, a fim de saber como tal assunto é desenvolvido. Além disso, buscávamos tentar responder à questão do porquê de sentirmos cada vez mais necessidade do uso de tecnologia nas nossas práticas cotidianas – como se não as utilizar afetasse nossa prática profissional e nossa legitimidade em assumir o papel de professores.
Ao transpormos nosso interesse para os artigos encontrados e analisados, verificamos que, além de não possuir formação específica para traçar essa ponte, o professor é cobrado para incorporar tecnologias em sala de aula a todo instante. Tecnologias estas que, de acordo com os dados presentes nas reportagens analisadas, estão relacionados ao uso de internet para construir uma habilidade com pesquisa e correlação de dados, além da incorporação de tablets, celulares e outros dispositivos móveis.
Objetivo
Analisamos o discurso construído pela imprensa sobre a tecnologia em sala de aula e a capacitação do professor para seu aproveitamento em ambiente escolar. Sob uma linguagem aparentemente neutra, há uma tendência de parcialidade ligada a uma cadeia de interesses que transcendem o texto. Este é o aspecto que procuramos analisar, buscando nas entrelinhas as informações implícitas desta relação – e qual a imagem do profissional da educação construída a partir desses textos.
A partir desta perspectiva, buscamos identificar como os jornais constroem a identidade do professor a partir do uso que este faz da tecnologia no exercício de sua profissão, visando analisar os elementos que a imprensa traz para mostrar – e impor, na maioria das vezes – a maneira como o professor trabalha ou deveria trabalhar com o uso de tecnologia em sala de aula.
Passos metodológicos
Para o levantamento de dados dos artigos mencionados, utilizamos como base de busca o blog do professor do projeto coordenado por Armando Arosa cujo endereço eletrônico se encontra na referência bibliográfica. Realizamos uma busca exploratória a partir do tema principal de nosso interesse. No blog já existia uma categoria denominada “Educação e Tecnologia” que abrangia o tema pesquisado. Assim, nosso primeiro recorte é composto pelas 316 reportagens que compunham essa categoria. Estas 316 reportagens foram tratadas de modo que se pudesse organizá-las por temas e palavras-chave. A primeira palavra-chave utilizada foi “formação” resultando em um total de 75 reportagens. Nesse conjunto utilizamos em seguida “tecnologia”, resultando em um total de 50 reportagens. Destas, procuramos pela palavra “professor” de forma a tentar garantir que os três assuntos estivessem de alguma forma presentes nas reportagens selecionadas. Vale ressaltar que por se tratar de um número muito volumoso, para selecionarmos reportagens relevantes para o nosso tema, utilizamos a técnica de leitura diagonal, definida pela autora Angela Kleiman (1989) como uma leitura que fazemos de forma superficial, buscando por objetivos específicos, no nosso caso, a relação do professor com o tema tecnologia em sala de aula. Nessa leitura, já eliminamos algumas reportagens que, embora contivessem a palavra-chave desejada não possuíam relação com o tema proposto. Por essa razão, ocorreu uma queda mais acentuada com relação às 316 reportagens iniciais. As 50 reportagens finais foram lidas para garantir a compreensão do contexto, ou seja, reportagens que falassem especificamente da formação do professor para trabalhar com tecnologia. Por isso, apesar de conterem as três palavras-chave principais, algumas reportagens foram excluídas por não abordarem o tema dessa forma. Restaram ao final, 17 reportagens (Anexo 1), de diferentes jornais – 3 Portal Porvir, 1 O Globo, 1 Gazeta do Povo, 3 O Estado de São Paulo, 3 Agência Brasil, 1 IG São Paulo, 1 ClicaBrasília, 2 G1 Educação, 1 Nota 10 e 1 Portal MEC. Vale ressaltar que não realizamos um recorte teórico desses veículos – foram mantidas todas as reportagens que apresentavam o conjunto de palavras-chave destacado, e que possuíam relação com o tema proposto. O período de publicação destas reportagens foi entre 2010-2016 – este período abrangia a totalidade de reportagens da categoria “Educação e Tecnologia” do blog. Não consideramos um recorte menor pois isso diminuiria muito o número de reportagens a serem lidas e analisadas.
Achados
Com relação aos tipos de reportagens, foram encontrados apenas dois artigos de opinião. Um deles, intitulado “Usar tecnologia prepara melhor novos professores" (Portal Porvir, 12/11/2014), de um docente da Pós-Graduação de Educação do Centro Universitário Rittler dos Reis. No artigo, o professor descreve, em primeira pessoa, sua experiência ao preparar e organizar aulas que envolvessem tecnologia – usando não somente os instrumentos concretos (tablets, computadores, celulares), mas atividades práticas com oficinas e projetos, se servindo de sites, aplicativos e programas como forma de empoderar seus alunos. As atividades envolviam, entre outras coisas, leitura, produção e compartilhamento de textos digitais; armazenamento e utilização de ‘nuvens’, como Dropbox e Onedrive; leitura e pesquisa em aplicativo de jornais e revistas etc. O público alvo era, em sua maioria, professores em formação que desejam utilizar e/ou aprimorar o uso desses instrumentos em sala de aula. Ele reforça os resultados positivos ao final do curso, com alunos mais confiantes para utilizar ferramentas em diversos suportes (não só computadores, mas também celulares e tablets) a fim de otimizar seu trabalho no cotidiano. No segundo artigo de opinião encontrado, intitulado “Professor não pode concorrer com a internet”, (IG São Paulo, 20/04/2012), Cinthia Rodrigues argumenta que os problemas encontrados com o uso de tecnologia em sala de aula são causados pela má formação dos professores. A autora reproduz a fala de Bernard Charlot, pesquisador emérito de Ciências da Educação da Universidade de Paris 8, que chega a afirmar que “o professor não sabe como ensinar”. A maioria das reportagens encontradas na pesquisa, totalizando as 15 restantes, são reportagens informativas.
Uma das principais observações feitas pelo grupo com relação às reportagens foi o tom de crítica ao modo como o professor usa a tecnologia – ou melhor, ao seu pouco/nenhum uso.
Em comum, a maioria chega à mesma conclusão: o professor é visto como não atualizado, muito aquém no uso das tecnologias em sala de aula. Inclusive, uma das reportagens intitulada “Para 70% dos jovens, o bom professor entende de internet e tecnologia” (Gazeta do Povo, 17/10/2014), divulga-se uma pesquisa feita com 1.440 jovens alunos sobre a questão. Segundo os resultados apresentados, os alunos consideram que o bom professor é aquele que entende e utiliza a tecnologia em sala de aula. Atentamo-nos ao verbo utilizado na reportagem: confiar. Os alunos confiam mais nesse tipo de profissional. Tal verbo não foi utilizado em uma das afirmações-pergunta da pesquisa. Segundo a própria reportagem, a afirmação foi: um bom professor é aquele que sabe usar a internet e recursos tecnológicos para ajudar no aprendizado dos alunos, com a qual 47% dos jovens concordam totalmente e 23% afirmaram concordar mais do que discordar – totalizando os 70% apresentados no título.
Outra observação importante realizada pelo grupo foi uma não especificidade desse recorte. Que 1.440 jovens são esses? Quais eram suas características socioeconômicas? Pertenciam a escolas públicas ou particulares? Essa falta de informação com relação à amostra coletada para estudo nos levou a desconfiar dos dados apresentados, pois não nos leva a uma melhor percepção da realidade – uma vez que não sabemos que realidade é essa.

Observamos ainda que apenas duas reportagens mostram a voz do professor comentando sobre a questão do uso da tecnologia no ensino. Na primeira, intulada “Professor cria aplicativo para dar aula de educação ambiental em São José” (G1 Educação, 22/11/2015), o professor Ronaldo Lopes fala de sua experiência com o uso de tecnologia em sala de aula e o avanço dos alunos em relação ao desempenho apresentado após a criação de um aplicativo de jogos cujo objetivo é ampliar o conhecimento dos estudantes. A segunda, “Com apoio tecnológico e projeto de TV e vídeo, estudantes passam a valorizar aulas de filosofia” (Portal MEC, 14/12/2015), mostra como o professor Uanderson de Jesus Menezes apresenta a disciplina de Filosofia a seus alunos de segundo e terceiro ano de Ensino Médio de uma escola estadual de Ipatinga, MG. O projeto, chamado TV Filosofia, tem por objetivo aproximar os alunos da disciplina, utilizando para uma série de vídeos com os conteúdos das aulas de Filosofia.

No geral, quem normalmente fala (ou tem a fala reproduzida) são secretários, porta-vozes de secretarias de educação e afins ou especialistas da área de educação, que comentam sobre o que o professor deve ou deveria fazer.Para exemplificar, duas reportagens:

Em “Entre vilão e mocinho, o celular”(O Globo, 30/10/2014), duas falas são reproduzidas para defender a ideia de que os celulares devem ser utilizados em sala de aula: uma de Maria Rebeca Otero Gomes, coordenadora do Setor de Educação da Unesco no Brasil e outra de Priscila Gonsales, diretora do Instituto Educadigital. Em ambas as inúmeras possibilidades do celular são enfatizadas, como aplicativos para trabalhar em disciplinas, além de afirmar que os professores devem se organizar para englobá-lo em sala de aula.

Em outra reportagem, “Evento estimulará troca de experiências pedagógicas”, (Portal Porvir, 12/11/2014), o principal acontecimento é a reunião dos principais líderes educacionais do Brasil, Caribe e América Latina para o debate sobre tecnologia em sala de aula – inclui-se ministros e secretários de educação. Também nesse caso, nenhuma fala de professor é reproduzida. Por exemplo: Vera Cabral, que comenta da importância do uso das tecnologias em sala de aula e sobre a formação inadequada dos professores para seu uso em sala de aula é consultora de educação da BettLatinAmericaLeadershipSummit. Comenta-se também sobre o Instituto Ayrton Senna, que propõe programas de formação para professores para empoderá-los com relação ao uso de tecnologia em sala de aula, tendo como principal objetivo uma mudança total na relação entre professor, aluno e tecnologia. Quem possuía a fala reproduzida nesse caso é Fabiano Gonçalves, gerente de programas do instituto.

Tais observações nos remeteram ao artigo de António Nóvoa (1999), “Os Professores na virada do milênio: do excesso dos discursos à pobreza das práticas”. Neste, as inovações propostas -que o autor chama de “excesso de futuro” - seriam uma pluralidade de visões e ideias a serem aplicadas, porém pouco efetivamente praticadas no momento presente. Uma das realidades discursivas que marcava a atuação do professor era justamente a não legitimidade deste de pensar e refletir sobre a sua própria prática. Verifica-se um grande aumento, na última década, na quantidade de discursos técnico-científicos, ligados aos especialistas da educação e pedagogia. Esses discursos se materializam em artigos, revistas, congressos. É através do professor que essa comunidade se afirma. Entretanto, apesar das inúmeras mudanças e alternativas propostas, estas inovações se limitam aos muros universitários, numa dicotomia teoria/prática, conhecimento/ação – criticada pelo autor. Ao separar esses domínios, a universidade se afasta do cotidiano escolar e retira a legitimidade da atuação do professor: uma vez que ele não estaria ligado à área científica – não seria a “autoridade científica”, tal como os pesquisadores da área -, não estaria apto a refletir sobre suas próprias práticas e construir um saber científico sobre sua própria atuação profissional. Seria, portanto, mero receptor do que é produzido nas universidades e não possuiria autonomia para se articular, por exemplo, através de grupos para a partilha de conhecimento e experiência, a fim de pensarem sobre métodos e didáticas a serem aplicadas em sala de aula usando a tecnologia. Essa dita ‘inovação’ deveria vir de fora para dentro – ou seja, das “autoridades científicas” para os próprios professores.
Conclusão
Tendo em vista o desenvolvimento dos aspectos observados pelo grupo, pudemos notar como a imprensa constrói uma identidade homogênea e passiva para toda a classe docente. Dizemos homogênea, pois,ao se referirem à classe docente, as reportagens, em sua maioria, descaracterizam e ignoram as individualidades e os contextos de atuação de cada profissional, tornando-os iguais no modo de atuação em sala de aula. As reportagens trabalham com grandes categorias – “O” professor (os professores) que reforçam essa posição. A passividade é encontrada na ausência de oportunidade de fala sobre assuntos que dizem respeito diretamente ao professor e ao seu cotidiano de trabalho. O professor é desconsiderado como um profissional crítico com relação a sua atuação, sendo incapaz de refletir sobre sua prática pedagógica. Dessa forma, a imprensa ignora a experiência, a formação e a trajetória do profissional da educação, construindo uma imagem de professor como uma máquina de reprodução, um fantoche que deveria reproduzir e aceitar o que as autoridades – sobretudo os pesquisadores de educação e pedagogia, além daqueles que ocupam cargos institucionais – afirmam.




Referências:

G1 Educação: “Professor cria aplicativo para dar aula de educação ambiental em São José”, 22/11/2015. In: http://politicaseducacionaisnaimprensa.blogspot.com.br/2015/11/professor-cria-aplicativo-para-dar-aula.html#uds-search-results. Acessado em 11/05/2016

Gazeta do Povo. Para 70% dos jovens, o bom professor entende de internet e tecnologia », 17/10/2014. In :http://politicaseducacionaisnaimprensa.blogspot.com.br/2014/10/para-70-dos-jovens-o-bom-professor.html. Acessado em: 11/05/2016
KLEIMAN, Angela. Texto e leitor; aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 1989.
NÓVOA, Antônio. Os professores na virada do milênio: Do excesso dos discursos à pobreza das práticas. 1999. In: http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/690/1/21136_1517-9702_.pdf. Acessado em: 11/05/2016
O GLOBO. “Entre vilão e mocinho, o celular”, 30/10/2014. In: http://politicaseducacionaisnaimprensa.blogspot.com.br/2014/10/entre-vilao-e-mocinho-o-celular.html. Acessado em: 11/05/216
Portal MEC: “Com apoio tecnológico e projeto de TV e vídeo, estudantes passam a valorizar aulas de filosofia”, 14/12/2015. In: http://politicaseducacionaisnaimprensa.blogspot.com.br/2015/12/com-apoio-tecnologico-e-projeto-de-tv-e.html. Acessado em: 11/05/2016
Portal Porvir. "Usar tecnologia prepara melhor novos professores", 12/11/2014. In : http://politicaseducacionaisnaimprensa.blogspot.com.br/2014/11/usar-tecnologia-prepara-melhor-novos.html. Acessado em : 11/05/2016

Portal Porvir: Evento estimulará troca de experiências pedagógicas”, 13/11/2014. In: http://politicaseducacionaisnaimprensa.blogspot.com.br/2014/11/evento-estimulara-troca-de-experiencias.html. Acessado em: 11/05/2016



O Globo: “Entre vilão e mocinho, o celular”;
Gazeta do Povo: “Para 70% dos jovens, o bom professor entende de internet e tecnologia”
O Estado de S.Paulo: “Só 2% dos professores usam tecnologia”; “É preciso oferecer novos currículos para futuros docentes”; “Escola digital desafia ‘professor analógico”;
Agência Brasil: “Escolas públicas urbanas com computador portátil alcançam 74%, aponta pesquisa”; “Reforma no ensino médio deve considerar meios digitais”
Agência Brasil. “Tecnologia leva ensino a comunidades isoladas do Amazonas”, 03/11/2015. In: http://politicaseducacionaisnaimprensa.blogspot.com.br/2015/11/tecnologia-leva-ensino-comunidades.html. Acessado em: 11/05/2016
G1 Educação: “Mais de dois mil tablets são entregues a professores do interior do AM”, 16/11/2015. In: http://politicaseducacionaisnaimprensa.blogspot.com.br/2015/11/mais-de-dois-mil-tablets-sao-entregues.html. Acessado em 11/05/2016
Nota 10 : “O novo panorama da educação no Brasil e as escolas do futuro”, 11/02/2016. In: http://politicaseducacionaisnaimprensa.blogspot.com.br/2016/02/o-novo-panorama-da-educacao-no-brasil-e.html. Acessado em: 11/05/2016

G1 Educação: “Professor cria aplicativo para dar aula de educação ambiental em São José”, 22/11/2015. In: http://politicaseducacionaisnaimprensa.blogspot.com.br/2015/11/professor-cria-aplicativo-para-dar-aula.html#uds-search-results. Acessado em 11/05/2016

Gazeta do Povo. Para 70% dos jovens, o bom professor entende de internet e tecnologia », 17/10/2014. In :http://politicaseducacionaisnaimprensa.blogspot.com.br/2014/10/para-70-dos-jovens-o-bom-professor.html. Acessado em: 11/05/2016
O GLOBO. “Entre vilão e mocinho, o celular”, 30/10/2014. In: http://politicaseducacionaisnaimprensa.blogspot.com.br/2014/10/entre-vilao-e-mocinho-o-celular.html. Acessado em: 11/05/216
Portal MEC: “Com apoio tecnológico e projeto de TV e vídeo, estudantes passam a valorizar aulas de filosofia”, 14/12/2015. In: http://politicaseducacionaisnaimprensa.blogspot.com.br/2015/12/com-apoio-tecnologico-e-projeto-de-tv-e.html. Acessado em: 11/05/2016
Portal Porvir. "Usar tecnologia prepara melhor novos professores", 12/11/2014. In : http://politicaseducacionaisnaimprensa.blogspot.com.br/2014/11/usar-tecnologia-prepara-melhor-novos.html. Acessado em : 11/05/2016




Autores:
1 Aluno da graduação da UFRJ, no curso de Licenciatura em Letras: Português-Francês, cursando 6º período
2Aluno da graduação da UFRJ, no curso de Licenciatura em Letras: Português-Francês, cursando 6º período
3 Aluno da graduação da UFRJ, no curso de Licenciatura em Letras: Português-Francês, cursando 6º período